Início Menor Abandonado Vate O Inferninho Delfim

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Início de viagem ao Intermúndio

Enquanto Delfim apreciava o rio fluir sem pensamentos infortúnios que tudo aconteceu: o senso de individualidade desapareceu e ele sentiu-se unido às árvores em volta, ao rio e às nuvens... em meio à uma sensação de eternidade. No início, uma sensação de crescente tranquilidade. Pequenos incômodos ambientais, como o zumbido de mosquitos ou a elevação da temperatura, deixaram de ser obstáculos à concentração. Uma paz infindável invadiu o seu ser. Então, numa súbita e indelével onda tem-se a impressão de que o corpo e a própria individualidade se dissolveram. Deixou de existir o limite entre o individualimo e o resto do mundo. Sem tempo ou espaço. Uma iluminação repentina pareceu-lhe esclarecer todas as coisas. Foram segundos infindáveis de deslumbramentos. Todos os receios, inclusive o medo da morte, desapareceram...

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